Síria: EUA acolhem pausa no combate entre as forças turcas e as milícias curdas

Síria: EUA acolhem pausa no combate entre as forças turcas e as milícias curdas
De  Miguel Roque Dias com REUTERS
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Os Estados Unidos da América veem com bons olhos um aparente cessar-fogo, na Síria, entre as forças apoiadas pela Turquia e as milícias curdas.

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Os Estados Unidos da América veem com bons olhos um aparente cessar-fogo, na Síria, entre as forças apoiadas pela Turquia e as milícias curdas.

Ambas as fações fazem parte da coligação que luta contra o grupo Estado Islâmico, apoiada pela Casa Branca.

O porta-voz da administração Obama, Josh Earnest, sublinha que a “prioridade é combater o Daesh” e é por isso que “esta é a coligação contra o Estado Islâmico. É por isso que estas forças se inscreveram para trabalhar em estreita colaboração com os Estados Unidos e outros membros da coligação, porque estão preocupadas com o impacto do Daesh”.

Ancara teme que com a saída do EI do território do norte da Síria, seja criado aí um enclave curdo, o que pode incentivar a insurgência curda, que dura há três décadas, na Turquia.

“É inevitável que as chamas que nos estão agora a queimar vos queimem amanhã. Aquelas chamas vão queimar-vos também. Temos lutado sempre contra todas as organizações terroristas dentro da lei e vamos continuar a fazê-lo”, assegura o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

A Turquia iniciou, na semana passada, uma ofensiva militar, na Síria, retomando o controlo da cidade fronteiriça de Jarablous, que desde o início de 2014 estava sob o jugo do Daesh.

As forças apoiadas por Ancara têm avançado, cada vez mais no território sírio, em direção a zonas controladas pelas milícias curdas, apoiadas do Washington, na luta contra os jihadistas.

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