A justiça norte-americana acentua a pressão sobre a Volkswagen, com a acusação de uma primeira pessoa no âmbito do escândalo da manipulação das emissões poluentes dos motores a gasóleo, o…
A justiça norte-americana acentua a pressão sobre a Volkswagen, com a acusação de uma primeira pessoa no âmbito do escândalo da manipulação das emissões poluentes dos motores a gasóleo, o “diselgate”.
James Liang, engenheiro de longa data do fabricante automóvel alemão, declarou-se culpado de tentativa de fraude e vai cooperar com o Departamento de Justiça.
Liang, 62 anos, começou a trabalhar para a Volkswagen em 1983. Primeiro na Alemanha e depois nos Estados Unidos. É acusado de envolvimento direto no desenvolvimento dos programas de manipulação dos motores. Incorre numa pena de cinco anos de prisão.
Nos Estados Unidos, a Volkswagen já aceitou pagar mais de 16 mil milhões de dólares para indemnizar clientes. Mas o grupo alemão recusa abrir os cordões à bolsa na Europa.
A empresa estima que não violou as leis do consumidor no Velho Continente e propõe reparar uma parte dos veículos afetados.
Mas Bruxelas estuda a hipótese de invocar a violação de duas diretivas comunitárias, que são aplicáveis a todos os Estados-membros, o que permitiria beneficiar 8,5 milhões de clientes europeus.