11 de Setembro: 15 anos depois, a ameaça evoluiu

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De  Dulce Dias com Reuters, AP, AFP
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Barack Obama afirma que a Al-Qaeda ou o Estado Islâmico sabem que não poderão nunca vencer a América - uma América que perdeu 3000 pessoas, em 2001, e onde 75.000 sofrem ainda de problemas psicológico

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Quinze anos depois, a emoção continua patente. Os familiares e amigos das vítimas do 11 de setembro reuniram-se no Ground Zero, em Nova Iorque, – o local onde antes se erguiam as torres gémeas do World Trade Center.

Os candidatos presidenciais, Hillary Clinton e Donald Trump, também participam nas homenagens às vítimas no mais mortífero atentado terrorista que os Estados Unidos viveram.

As cerimónias iniciaram-se no sábado, em Nova Iorque, com uma missa em memória dos 343 bombeiros mortos no combate às chamas.

Os sinos de várias igrejas de Nova Iorque fizeram-se ouvir às 8h46 locais, a hora a que o primeiro avião – o voo 11 da American Airlines – embateu na Torre Norte.

September 11 - Now and thenPara além do tradicional minuto de silêncio, a cerimónia inclui igualmente a leitura dos nomes das cerca de 3000 vítimas mortais dos ataques de Nova Iorque, do Pentágono e da Pensilvânia.

Foi no Pentágono, em Arlington, onde 184 pessoas perderam a vida em 2001, que o presidente norte-americano discursou.

“Acima de tudo, mantemo-nos fiéis ao espírito deste dia ao defender, não apenas o nosso país, mas também os nossos ideais. Em 15 anos de luta, a ameaça evoluiu. Grupos como a Al-Qaeda ou o Estado Islâmico sabem que não poderão nunca vencer uma nação tão grandiosa e tão forte como a América, por isso tentam aterrorizar-nos na esperança de utilizarem o medo para nos colocar uns contra os outros”, afirmou Barack Obama.

As forças americanas e da NATO estacionadas no Afeganistão realizaram também uma cerimónia, na sede da Aliança Atlântica, em Cabul.

Quinze anos depois, cerca de 75.000 pessoas sofrem ainda de problemas psicológicos ou físicos relacionados com os atentados.

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