Líbia vai retomar exportações de petróleo

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A Líbia vai retomar as exportações de petróleo apesar da situação confusa que se vive no país.

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A Líbia vai retomar as exportações de petróleo apesar da situação confusa que se vive no país. No início da semana as instalações do chamado “Crescente Petrolífero” foram tomadas pelo general Haftar. Um chefe de guerra fiel ao parlamento de Tobruk que se opõe ao executivo com sede em Tripoli, apoiado pela ONU. No entanto, um porta-voz do general Haftar anunciou que apesar da proteção das infraestruturas passar para a alçada das suas forças, a gestão vai manter-se nas mãos da companhia petrolífera nacional, ou seja a partir de Tripoli.

A Líbia está nas mãos de várias fações desde a queda de Muammar Kadhafi, há cinco anos. Os chefes de guerra tribais e o autoproclamado Estado Islâmico também controlam vastas parcelas de território. Em 2015 foi assinado um acordo sob a égide da ONU que afastava o general Haftar do jogo político. A recente ofensiva militar sobre as infraestruturas constitui um meio de pressão sobre o governo de unidade nacional e a ONU para que seja reintegrado nas discussões de partilha do poder. O general conta com apoios no seio do executivo de unidade nacional com assento em Tripoli. Dois membros do governo dirigido por Fayez al-Sarraj manifestaram o seu apoio à ofensiva sobre os terminais petrolíferos.

A comunidade internacional teme o estalar de uma guerra civil aberta, o que iria ainda causar mais problemas à Líbia e à Europa, uma vez que o país é um dos principais pontos de partida de migrantes que se lançam no mar Mediterrâneo. O caos beneficia os diferentes chefes de guerra que lucram com este tráfico. De acordo com a ONU, há atualmente no país mais de 230 mil pessoas à espera de uma oportunidade para alcançar o Velho Continente.

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