A trégua inciada há cinco dias na Síria parece cada vez mais condenada ao fracasso.
A trégua inciada há cinco dias na Síria parece cada vez mais condenada ao fracasso.
Se os rebeldes continuam a acusar o regime de levar a cabo novos ataques em Alepo, no plano diplomático, Rússia e EUA continuam a divergir sobre os detalhes do pacto de cessar-fogo selado em Genebra.
Os dois países cancelaram esta noite uma reunião no Conselho de Segurança da ONU. Os dois países deveriam apresentar os detalhes do acordo de cessar-fogo para obterem o apoio do organismo.
Washington voltou a afirmar que a continuação da trégua depende da entrega de ajuda humanitária a Alepo.
A Rússia afirma, por seu lado, estar disposta a prolongar o cessar-fogo por mais 3 dias, mas só se Washington forçar os rebeldes a rejeitarem qualquer cooperação com grupos jihadistas, como recordou o responsável militar russo da operação, o general Viktor Ponzihir.
A trégua previa o início de uma operação humanitária na sexta-feira, com a criação de uma zona desmilitarizada no leste de Alepo, que permitiria a distribuição de víveres aos 250 mil habitantes sitiados.
Mas esta noite os camiões da ONU permaneciam à espera da luz verde na fronteira entre a Turquia e a Síria, a cerca de 5 horas de caminho da cidade.
Em Washington, o presidente Obama afirmou estar seriamente preocupado com a situação, tendo avisado que não irá coordenar as suas operações militares no terreno com Moscovo, se a situação não for desbloqueada em Alepo.