Fed: Yellen defende-se das acusações de Trump

Fed: Yellen defende-se das acusações de Trump
De  Euronews com reuters, efe, afp
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

As decisões da Reserva Federal (Fed) assentam exclusivamente em fatores económicos e não em considerações políticas.

PUBLICIDADE

As decisões da Reserva Federal (Fed) assentam exclusivamente em fatores económicos e não em considerações políticas. Foi esta a resposta de Janet Yellen ao candidato presidencial republicano, Donald Trump, que acusa a Fed de agir de forma politizada – ao não subir as taxas diretoras – para favorecer os democratas.

Após referir que a Fed optou por “esperar por mais dados” antes de subir as taxas de juro de referência, que se mantém entre 0,25% e 0,5%, a presidente do banco central afirmou que “a Reserva Federal não tem compromissos políticos. Não discutimos política nas nossas reuniões. Não me lembro de qualquer reunião em que a política fosse objeto de discussão”.

Apesar do desemprego nos Estados Unidos ter caído de 10% – em outubro de 2009 – para 4,9% – em agosto – e de, no último ano, estarem a ser criados empregos a um ritmo superior a 200 mil postos de trabalho por mês, Trump promete rever “todos os regulamentos e ordens executivas do Presidente Obama”.

Para Hillary Clinton, os comentários de Trump sobre uma alegada politização da Reserva Federal são mais um argumento para justificar porque é que o candidato republicano não deve ser o próximo presidente dos Estados Unidos.

Yellen, que dirigiu o Conselho de Assessores Económicos do Presidente Bill Clinton, afirmou, na conferência de imprensa desta quarta-feira, que quer “liderar uma instituição que não é política” e que todos na Reserva Federal se esforçam por alcançar os objetivos de “estabilidade nos preços e de um máximo de emprego”.

Nomeada por Barack Obama para substituir Ben Bernanke à frente da Reserva Federal, Janet Yellen sabe que será destituída da presidência do banco central caso Donald Trump chegue à Casa Branca.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Pipocas, cadáveres, jacarés. Sabe o que têm em comum?

Enquanto Putin orquestra a sua reeleição, uma economia russa resiliente será um fator decisivo

A tendência do TikTok que pode salvar as suas finanças este ano