Deutsche Bank: O colapso na bolsa

Deutsche Bank: O colapso na bolsa
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De  Patricia Cardoso com Reuters, Lusa
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É o colapso do Deutsche Bank na bolsa.

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É o colapso do Deutsche Bank na bolsa. Na abertura da sessão desta sexta-feira, as ações do maior banco alemão afundaram 8% e situavam-se abaixo dos dez euros, pela primeira vez. Os títulos recuperaram ligeiramente.

Os investidores reagiram às notícias da agência Bloomberg. Esta afirma que há vários fundos de investimento a retirar capital do banco.

O presidente do banco, John Cyran, pediu tranquilidade aos funcionários e desvaloriza o que chama de “rumores”.

CEO John Cryan writes a letter to reassure employees on Friday about #Deutsche Bank after its record bad weekhttps://t.co/85XblNBzjH

— Handelsblatt Global (@HandelsblattGE) 30 de setembro de 2016

Será o Deutsche Bank o novo Lehman Brothers? Oliver Roth, analista do Oddo Seydler Bank, recusa fazer comparações: “Não é uma crise semelhante à do Lehman Brothers, porque as autoridades, os reguladores e os países, aprenderam que um banco deste tamanho não pode falir, porque é relevante para o sistema. Ou seja, não iremos assistir à falência do Deutsche Bank, ele vai resolver os seus problemas. Se não conseguir sozinho terá de ser ajudado. O importante é que as coisas não piorem”.

Este ano, o Deutsche Bank já desvalorizou quase 60%. A queda acentuou-se nas últimas semanas.

Given German government's tough love with Greece, will it practice what it preaches at home? #Deutsche Bank stock hits record low today pic.twitter.com/082KHwPhom

— Kevin Crowley (@CrowleyKev) 30 de setembro de 2016

A situação financeira do banco preocupa o mercado desde que a justiça norte-americana pediu uma multa recorde de 12,4 mil milhões de euros (14 mil milhões de dólares) para saldar o litígio imobiliário na origem da crise financeira de 2008.

O Deutsche Bank é acusado, como outros grandes bancos, de ter vendido a investidores antes do início da crise financeira de 2007/08 empréstimos hipotecários residenciais, que são créditos convertidos em produtos financeiros, sabendo que os mesmos eram tóxicos.

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