A Ericsson vai suprimir 3900 empregos na Suécia, ou seja, um quinto dos efetivos no país.
A Ericsson vai suprimir 3900 empregos na Suécia, ou seja, um quinto dos efetivos no país. As divisões de vendas, investigação e administração serão atingidas, mas a maioria dos cortes terá lugar nas duas fábricas suecas.
O fabricante de redes de telecomunicações pretende poupar o equivalente a 936 milhões de euros, no próximo ano, para fazer face à estagnação da procura.
O analista Darren Sinden evoca duas razões: “A primeira é que é uma empresa sueca e é uma sociedade muito paternalista, por isso, penso que não terão suprimido empregos tão depressa como deveriam ter feito. Em segundo lugar, estão num mercado extremamente competitivo”.
A Ericsson enfrenta a concorrência asiática e da Nokia. Além disso, o mercado encontra-se numa fase de procura reduzida. A maioria dos operadores móveis já tem as redes 4G a funcionar e a nova versão ainda não está operacional.
Em 2014, a Ericsson implementou um plano de redução de custos no valor de mil milhões de euros. A empresa diz que está a implementá-lo como previsto.
No entanto, este ano, os títulos Ericsson perderam 25% do valor.
A médio prazo, o gigante sueco pensa voltar a contratar. Estão previstos mil postos de trabalho na Suécia, nos próximos três anos, mas para a divisão de pesquisa e desenvolvimento.
#Ericsson confirms rumoured job cuts. 3000 to go in Sweden. Talks up plans to hire 1000 engineers in next 3 years. https://t.co/aMp1l0IqLu
— Justin Springham (@SpringhamJustin) 4 de outubro de 2016