França: Governo encomenda TGV para salvar fábrica da Alstom em Belfort

França: Governo encomenda TGV para salvar fábrica da Alstom em Belfort
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De  Patricia Cardoso com AFP
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O governo francês abre os cordões à bolsa para salvar a fábrica da Alstom em Belfort, cujo encerramento tinha sido anunciado no início de setembro.

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O governo francês abre os cordões à bolsa para salvar a fábrica da Alstom em Belfort, cujo encerramento tinha sido anunciado no início de setembro.

O executivo vai comprar 15 comboios de alta velocidade (TGV). Para tal vai gastar 450 milhões de euros até 2020.

Já a empresa ferroviária francesa SNCF vai encomendar 20 locomotivas, para lá dos seis TGV, cuja encomenda estava suspensa e cujo valor ronda os 200 milhões de euros.

O primeiro-ministro Manuel Valls anunciou no Twitter que a fábrica de Belfort está salva, “graças à mobilização do Estado e ao compromisso de todos” .

Grâce à la mobilisation de l'État et à l'engagement de tous, le site d'Alstom de Belfort est sauvé ! #Fiersdenotreindustrie

— Manuel Valls (@manuelvalls) 4 de outubro de 2016

Por seu lado, a empresa Alstom compromete-se a investir 40 milhões de euros nos próximos três anos para diversificar a produção em Belfort e desenvolver a unidade de manutenção ferroviária.

O encerramento da fábrica de Belfort ameaçava 400 empregos e o presidente François Hollande tinha prometido “fazer tudo para manter a empresa a funcionar”.

Os sindicatos receberam a notícia com agrado, mas as críticas não tardaram nas redes sociais, sobretudo, em relação ao montante gasto em período pré-eleitoral.

Estes são apenas alguns dos “tweets” que encontramos sobre o assunto:

#Alstom La prochaine étape c'est quoi ? L'Etat achètera les places restées vides dans ces trains dont la SNCF</a> n&#39;a pas besoin ?</p>&mdash; Olivier Auguste (Olivier_Auguste) 4 de outubro de 2016

500 millions d'euros pour sauver 400 emplois en période électorale … ça fait cher la voix. #Alstom

— Rowlf (@Rowlfg) 4 de outubro de 2016

Coût du “sauvetage” #Alstom : 1 million €/emploi. Si des milliards traînent encore, 4 millions de Français aimeraient un boulot avant 2017.

— Sourya Zinnoury (@Zhuresh) 4 de outubro de 2016

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