O prémio Nobel da Química 2016 foi atribuído a Jean-Pierre Sauvage, J.
O prémio Nobel da Química 2016 foi atribuído a Jean-Pierre Sauvage, J. Fraser Stoddart e Bernard L. Feringa pela “conceção de equipamentos de síntese molecular”.
Molecular machines designed by today's #NobelPrize winners are 1,000 times thinner than a strand of hair, but mighty https://t.co/qUstCm7tEN
— STAT (@statnews) 5 de outubro de 2016
Os três galardoados pela Real Academia Sueca das Ciências desenvolveram “as máquinas mais pequenas do mundo”, considerando que, ao miniaturizarem a tecnologia, elevaram a Química “a uma nova dimensão”.
O primeiro passo foi dado por Jean-Pierre Sauvage, professor na Universidade de Estrasburgo, em França, em 1983, quando conseguiu ligar duas moléculas em forma de anel e formar uma cadeia, designado ‘catenane’, de uma forma mecânica, em vez da habitual partilha de eletrões entre as moléculas.
Breakthrough in 1983: Jean-Pierre Sauvage used a copper ion to interlock molecules using a mechanical bond #NobelPrize#Chemistry 2016 pic.twitter.com/sQqZVx0HMh
— The Nobel Prize (@NobelPrize) 5 de outubro de 2016
Na década seguinte, em 1991, Fraser Stoddart, professor de Química em Evanston, Illinois, nos Estados Unidos, conseguiu fazer que um anel molecular se movesse ao longo de um eixo, desenvolvendo um ‘chip’ de computador baseado na molécula.
Stoddart’s research group has constructed molecular machines. A lift which can raise itself 0.7 nanometres above a surface: #NobelPrizepic.twitter.com/HwTEWiVsT3
— The Nobel Prize (@NobelPrize) 5 de outubro de 2016
Bernard L. Feringa, da Universidade de Groningen, na Holanda, foi a primeira pessoa a desenvolver um motor molecular, quando em 1999 concebeu uma lâmina de rotação molecular para girar continuamente na mesma direção.
In 2011, Ben Feringa’s research group built a four-wheel drive nanocar: #NobelPrizepic.twitter.com/Cz7qAjfGR4
— The Nobel Prize (@NobelPrize) 5 de outubro de 2016
Para a Academia Sueca, estas máquinas moleculares têm grande potencial ao poderem ser utilizadas no futuro no desenvolvimento de novos materiais, sensores ou sistemas de armazenamento de energia.