OMS defende imposto para bebidas açucaradas

OMS defende imposto para bebidas açucaradas
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De  Patricia Cardoso com LUSA, AFP, Reuters, comunicado de imprensa
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As bebidas açucaradas estão na linha de mira da Organização Mundial da Saúde (OMS).

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As bebidas açucaradas estão na linha de mira da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para combater a obesidade ou a diabetes, a agência da ONU defende um aumento dos impostos de pelo menos 20% sobre refrigerantes, por forma a baixar o consumo, na mesma proporção.

Além disso, no relatório “Políticas fiscais para a dieta e a prevenção de doenças não transmissíveis:http://www.who.int/mediacentre/news/releases/2016/curtail-sugary-drinks/en/, a OMS sugere a atribuição de subsídios aos legumes e às frutas, para reduzir os preços ao consumidor.

Segundo a OMS, em 2014, em todo o mundo, 39% dos adultos tinham excesso de peso e os números duplicaram desde 1980.

#Malnutrition:
-1.9 billion adults, 18 years and older, are overweight
-Over 600 million adults are obesehttps://t.co/DQygYti3c7#Obesitypic.twitter.com/yjCOAtfshk

— WHO (@WHO) 11 de outubro de 2016

Estima-se também que 42 milhões de crianças com menos de cinco anos tenham excesso de peso ou obesidade, um aumento de cerca de 11 milhões nos últimos 15 anos.

#Malnutrition:
42 million children under the age of 5 were overweight or obese in 2014 https://t.co/gtCj0ffPtD#Obesitypic.twitter.com/1jUFsQtoWm

— WHO (@WHO) 11 de outubro de 2016

By 2025, childhood #obesity could affect 268 million globally. On #WorldObesityDay we call on European governments to ACT!

— European Obesity Day (@EOD2017) 11 de outubro de 2016

Já o número de pessoas a viver com diabetes tem vindo a aumentar. Passou de 108 milhões, em 1980, para 422 milhões, em 2014. A doença terá provocado, de forma direta, 1,5 milhões de mortes em 2012.

México e Hungria já aplicam impostos a produtos com elevados níveis de açúcar e, em Portugal discute-se a introdução de uma medida semelhante.

Segundo o Jornal de Negócios, o governo vai avançar com um imposto sobre os refrigerantes e a medida vai constar já no orçamento de Estado para 2017. O jornal revela que o plano em cima da mesa prevê dois escalões, até um máximo de 16,44 cêntimos por litro, o que significa mais cinco cêntimos numa lata de bebida.

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