Vladimir Putin fala de "histeria anti-Rússia"

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De  Euronews
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O Presidente russo criticou a posição de proximidade de França com a política americana quanto à resolução apresentada à ONU.

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O presidente russo, Vladimir Putin, acusou a França de se ter associado à política americana para deliberadamente provocar o veto de Moscovo à resolução apresentada ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.

A resolução apresentada por Paris nas Nações Unidas, para que se parassem os bombardeamentos em Alepo, foi vetada pelos termos inaceitáveis, segundo Moscovo.

Putin declarou também que, no encontro tido em Moscovo na semana passada por Jean-Marc Ayrault com Sergei Lavrov, o homólogo russo, foi dito ao ministro francês dos Negócios Estrangeiros que, havendo alterações propostas pelo Kremlin, não haveria veto. Contudo, acrescentou Putin, Ayrault voou para Washington, reuniu com John Kerry, Secretário de Estado americano e a opção foi não fazer qualquer alteração antes da submissão ao Conselho de Segurança:

“A Rússia tem sido acusada de todos os pecados mortais. Ninguém falou connosco, ninguém discutiu nada connosco e lançaram a resolução para o Conselho de Segurança da ONU, esperando, obviamente, o nosso veto. Por que é que fizeram isso? Para agudizar a situação e fazer explodir a histeria anti-Rússia nos meios de comunicação que controlam.”

Falou ainda das acusações de intromissão na campanha presidencial americana, acusando os Estados Unidos de provocar uma histeria anti-Rússia:

“Alguns piratas informáticos revelaram informação sobre o comportamento inapropriado da equipa de Clinton durante a campanha. A histeria toda começou, que era do interesse da Rússia… Não há nada que interesse à Rússia nisso! Mas a histeria foi lançada só para desviar a atenção do povo americano daquilo que era o conteúdo do que foi revelado pelos piratas informáticos.”

Putin cancelou esta terça feira uma visita a França agendada há muito, mas declarou agora que as relações com as empresas e povo franceses não tinham mudado, acrescentando esperar que as “muito boas relações pessoais” que tem com o Presidente François Hollande ajudarão a Rússia a ultrapassar as dificuldades actuais.

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