Confrontos em duas prisões do Brasil fazem 18 mortos em 24 horas

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De  Euronews
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Fim das tréguas entre grupos criminosos rivais pode ter estado na origem dos confrontos em duas prisões brasileiras separadas por mais de 1600 quilómetros.

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Confrontos entre grupos rivais em duas prisões brasileiras separadas por mais de 1600 quilómetros provocaram a morte, em 24 horas, a 18 pessoas.

O caso mais recente ocorreu na madrugada desta segunda-feira, na prisão de Porto Velho, no estado de Rondónia. Pelo menos, oito presos morreram asfixiados pelo fumo gerado por um incêndio deflagrado numa das celas. Dois feridos tiveram de ser levados para o hospital.

Briga entre facções rivais em presídio de Rondônia tem 8 presos mortos https://t.co/13doSANcgJ#G1pic.twitter.com/gMcrvJJsC9

— G1 (@g1) 17 de outubro de 2016

Horas antes, na penitenciária da Boa Vista, 1600 quilómetros a norte, no estado de Roraima, um outro confronto entre grupos rivais acabou com a morte de 10 dos detidos e pelo menos seis feridos. Algumas das vítimas mortais na Boa Vista terão sido queimadas, outras decapitadas.

Neste último incidente, espoletado pelas 15 horas de domingo, há relatos de que pelo menos uma centena de familiares de detidos no estabelecimento terá sido feita refém por cerca de cinco horas, tendo sido libertados por ação do “Bope”, o batalhão de operações policiais especiais.

#Roraima: chega a 10 o número de mortos na #rebelião (briga entre presos) na Penitenciária Agrícola do Monte Cristo, em Boa Vista.

— Rádio BandNews FM (@radiobandnewsfm) 17 de outubro de 2016

As suspeitas em torno de ambos os incidentes apontam para que a causa seja a mesma: o alegado fim do acordo de paz entre os grupos criminosos “Comando Vermelho” e o “Primeiro Comando da Capital.”

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