Tusk acusa Rússia de querer enfraquecer a Europa

Tusk acusa Rússia de querer enfraquecer a Europa
De  Nara Madeira com LUSA, EFE
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No final do primeiro dia de trabalhos da cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, que decorre em Bruxelas, Donald Tusk explicou que houve “uma ampla discussão sobre a…

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No final do primeiro dia de trabalhos da cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, que decorre em Bruxelas, Donald Tusk explicou que houve “uma ampla discussão sobre a Rússia”.

Segundo o Presidente do Conselho Europeu os líderes dos 28, entre os quais esteve a Primeira-ministra britânica e o seu homólogo português, António Costa, têm noção das intenções da Rússia, mas garantiu que o bloco europeu manterá a sua unidade face a Moscovo:

“Os líderes enfatizaram todo o tipo de iniciativas russas,:desde as violações de espaço aéreo, às campanhas de desinformação, os ciberataques e as interferências nos processos políticos na UE. Bem como as ferramentas híbridas nos Balcãs em relação aos desenvolvimentos sobre a investigação à queda do voo MH17. Dados estes exemplos, fica claro que a estratégia da Rússia é enfraquecer a Europa”, adiantou Donald Tusk.

Apesar de todas estas conclusões, e ainda que para Merkel a questão não seja pacífica, o presidente do Conselho Europeu diz que não há margem para mais sanções a Moscovo:

“Aos meus olhos não há espaço para sanções adicionais, para isso é preciso unanimidade. Mas também não há espaço para o levantamento das sanções, e isso parece-me correto. Enquanto o acordo de Minsk não for, inteiramente, implantado não devemos levantar as sanções”, afirmou Martin Schulz.

Enquanto Theresa May garantiu que ativará o artigo 50 antes do final de março, a questão do acordo entre União Europeia e Canadá, CETA, continua a dar que falar. Para que a Bélgica aceite o tratado de livre comércio é precisa a aprovação de todas as regiões do país mas há uma que não está pelos ajustes:

“De acordo com a comunicação social os Estados-membros da União Europeia estarão prontos para dar novas garantias a Valónia, para que esta região belga aceite o acordo entre a Europa e o Canadá. As conversações decorrem ao nível dos embaixadores, se houver acordo os responsáveis do estado e do governo aprová-lo-ão na sexta-feira.”

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