Venezuela: Manifestação contra a suspensão do referendo revogatório

Venezuela: Manifestação contra a suspensão do referendo revogatório
De  Nelson Pereira
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Milhares de venezuelanos marcharam em Caracas no sábado para o exigir respeito pela Constituição e protestar contra a suspensão temporária do processo de convocação de um referendo que visava a destit

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Milhares de venezuelanos marcharam em Caracas no sábado para o exigir respeito pela Constituição e protestar contra a suspensão temporária do processo de convocação de um referendo que visava a destituição do presidente Nicolas Maduro.

Lilian Tintori, mulher do líder oposicionista Leopoldo Lopez, que está preso, e a ex-deputada e fundadora do movimento político Vente Venezuela, Maria Corina Machado, encabeçaram o protesto.

Acompañadas de Soledad Bravo #MujeresResteadas2016 cantan el Himno Nacional en la autopista FF pic.twitter.com/aReyEBtAGc

— ReporteroNTN24 (@ReporteroNTN24) 22 octobre 2016

“Chegou a hora da desobediência civil”, disse Corina Machado, que apelou à Assembleia Nacional para que declare na sessão convocada para este domingo que a Venezuela é governada por uma ditadura e inicie o processo de destituição de Maduro.

Este es el mensaje de hoy de las mujeres al país: a la AN,la FAN,la comunidad internacional y a todos los ciudadanos pic.twitter.com/9u9ITwXsbp

— María Corina Machado (@MariaCorinaYA) 22 octobre 2016

Para a oposição venezuelana, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) está deliberadamente a atrasar o processo, para evitar que a consulta popular tenha lugar antes de 10 de janeiro de 2017.

De acordo com a legislação venezuelana, se o referendo se realizar até essa data e o resultado for desfavorável a Maduro, deverão ser convocadas novas eleições presidenciais. Depois de 10 de janeiro, mesmo que Nicolás Maduro seja afastado, não haverá eleições e o seu mandato será assumido pelo vice-presidente Aristóbulo Isturiz, permitindo ao regime manter-se até 2019.

Os líderes da aliança da oposição Mesa de la Unidad Democrática apelam a um protesto nacional no próximo dia 26, acusando o governo de golpe judicial contra a soberania popular.

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