NATO ultima reforço militar em fronteiras com a Rússia

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De  Isabel Marques da Silva
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Os ministros da Defesa da NATO reúnem-se, em Bruxelas, quarta e quinta-feira, para ultimar os preparativos do envio de uma força de quatro mil militares para fronteiras com a Rússia, anunciada na cime

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Os ministros da Defesa da NATO reúnem-se, em Bruxelas, quarta e quinta-feira, para ultimar os preparativos do envio de uma força de quatro mil militares para fronteiras com a Rússia, anunciada na cimeira de julho.

O secretário-geral da Aliança, Jens Stoltenberg, disse que “é importante e necessário que a NATO responda e que implemente essa resposta face ao aumento substancial da presença militar da Rússia num longo período de tempo”.

Por um lado, a NATO reforça o flanco nordeste, enviando forças para os países Bálticos e a Polónia.

Por outro, mostra também maior determinação no flanco sudeste, com tropas na Roménia, Bulgária e Turquia.

Quatro mil militares pode parecer simbólico face ao poderio russo.

Contudo, um jornalista especialista em questões de defesa, Brook Tigner, refere que “a NATO e os seus aliados querem poder contar com uma força multinacional de soldados, e apoio político, que imediatamente viriam em auxílio no caso de conflito, no caso das forças russas matassem militares britânicos, norte-americanos, alemães, canadianos, holandeses ou outros quaisquer. Seria o desencadear de uma crise diplomática”.

Além do contingente permanente, 40 mil militares estarão de prevenção em sistema rotativo.

O correspondente da euronews, Andrei Beketov, acrescenta que “depois de fortalecer o nordeste europeu, a NATO dirige a sua atenção ao sudeste. Fontes diplomáticas dizem que há problemas do lado da Turquia, que está relutante em cooperar com a Roménia e a Bulgária. O Presidente Erdogan quer desempenhar um papel de liderança para evitar que o Mar Negro se torne um lago russo, como o próprio afirmou”.

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