Damasco acusa EUA de querer "empurrar EI de Mossul para território sírio"

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Rússia, Irão e Síria denunciaram o que consideram ser uma, “campanha de mentiras”, sobre o conflito sírio.

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Rússia, Irão e Síria denunciaram o que consideram ser uma, “campanha de mentiras”, sobre o conflito sírio.

Os responsáveis diplomáticos dos três países, reunidos em Moscovo voltaram a negar qualquer implicação nos bombardeamentos contra civis e comboios humanitários em Alepo.

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, apelou mesmo à ONU para que não embarque no que considerou uma campanha de “mentiras”.

“O presidente Putin sugeriu que começássemos a preparar um ‘plano Marshall’ para a reconstrução da Síria. Pensamos que os terroristas não são os únicos responsáveis pelo agravamento da situação socio-económica da população, mas também os países que estão por detrás das sanções económicas ilegais contra a Síria que atingiram antes de mais a população civil”, afirmou Lavrov.

Ao final da reunião trilateral, os três responsáveis afirmaram estar prontos a reativar o cessar-fogo em Alepo, mostrando-se preocupados com as consequências da ofensiva internacional contra o grupo Estado Islâmico (EI), em Mossul, no Iraque.

Para o ministro dos Negócios Estrangeiro sírio, Walid al-Muallem:

“A coligação internacional não quer destruir o grupo Estado Islâmico, quer empurrá-lo de Mossul para Raqqa. Estou contente de ouvir o senhor Lavrov a dizer que vamos evitar que tal aconteça”.

O encontro em Moscovo decorreu ao mesmo tempo em que os rebeldes sírios anunciaram ter iniciado uma contra-ofensiva em Alepo, para assumir o controlo do oeste da cidade, às mãos das forças do regime.

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