Comissário Oettinger não pede desculpa por comentários polémicos

Comissário Oettinger não pede desculpa por comentários polémicos
Direitos de autor 
De  Isabel Marques da Silva com AFP
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

O comissário europeu para a Economia Digital Günther Oettinger disse, este domingo, que não vê necessidade de pedir desculpa por comentários pouco fleumáticos que fez num discurso, na quarta-feira pas

PUBLICIDADE

O comissário europeu para a Economia Digital Günther Oettinger disse, este domingo, que não vê necessidade de pedir desculpa por comentários pouco fleumáticos que fez num discurso, na quarta-feira passada, em Hamburgo.

Em causa estão expressões como gente de “olhos em bico” em referência a altos funcionários chineses, e desdém sobre casamentos homossexuais.

Oettinger diz que usou calão, que foi citado fora do contexto, mas que em nenhum caso quis ofender.

O vídeo foi parar à Internet, levantando um coro de críticas, sobretudo na Alemanha, país de origem do comissário.

O porta-voz da Comissão Europeia, Margaritis Schinas, disse que “não estava na sala, apenas vi o vídeo tal como vocês”, durante a habitual conferência de imprensa diária, esta segunda-feira.

“Quanto ao motivo e outras explicações sobre este vídeo, penso que o melhor é ouvir o que Günther Oettinger tem a dizer. Não posso dizer mais nada, é o que é”, rematou Schinas.

Em 2017, Günther Oettinger receberá a pasta do Orçamento e Recursos Humanos, agora nas mãos de Kristalina Georgieva, que se demitiu a 28 de outubro.

“Qualquer um que abertamente espalhe opiniões racistas e homofóbicas fica desqualificado para os mais altos cargos políticos”, disse Katarina Barley, secretário-geral do Partido Social Democrata alemão (no governo em coligação com o CDU de Oettinger), em declarações à revista alemã Der Spiegel.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Scholz diz que a Europa deve continuar a aumentar a ajuda à Ucrânia

Guerra na Ucrânia: qual o impacto do pacote de 61 mil milhões de dólares dos EUA?

UE lança inquérito sobre aquisição de dispositivos médicos produzidos na China