O parlamento libanês elegeu, esta segunda-feira, o antigo general Michel Aoun como presidente da República, colocando fim a um vácuo presidencial de 29 meses.
O parlamento libanês elegeu, esta segunda-feira, o antigo general Michel Aoun como presidente da República, colocando fim a um vácuo presidencial de 29 meses.
A eleição de Aoun faz parte de um acordo político. Espera-se que o presidente nomeie o sunita Saad al-Hariri como primeiro-ministro.
Aoun, cristão de 81 anos, conseguiu a presidência, numa segunda votação da Assembleia, ao garantir o apoio de 83 dos 127 deputados presentes.
Esta eleição encerra o vazio institucional, em que o Líbano se encontrava desde maio de 2014. O país não conseguia eleger um chefe de Estado devido a diferenças políticas profundas, em especial devido ao conflito que assola a vizinha Síria.
Na investidura, Michel Aoun jurou combater o terrorismo e impedir que os conflitos regionais se imiscuíssem na vida do Líbano.
Aoun referiu, ainda, que qualquer solução para o conflito na Síria deve garantir o regresso de cerca de 1 milhão e meio de refugiados sírios que, de acordo com as autoridades, vivem em acampamentos no Líbano.