A Organização das Nações Unidas afirma que não pôde prestar ajuda à população de Alepo, na Síria, durante a nova “trégua humanitária” unilateral, de dez horas, da Rússia, por não estarem reunidas as c
A Organização das Nações Unidas afirma que não pôde prestar ajuda à população de Alepo, na Síria, durante a nova “trégua humanitária” unilateral, de dez horas, da Rússia, por não estarem reunidas as condições de segurança necessárias.
Com este cessar-fogo, que vigorou entre as 9 e as 19 horas locais, Moscovo pretendia facilitar a retirada de civis, de modo a evitar vítimas.
Foram poucos os que saíram.
Aleppo evacuations to fall flat, rebels prevent any exit: Syria official https://t.co/XOBbT2sWeC
— Reuters Top News (@Reuters) November 4, 2016
A zona oriental de Alepo está sob controlo dos opositores ao regime do presidente Bashar al-Assad. As forças governamentais lançaram um ataque para recuperar aquela zona da cidade onde se estima que residam entre 250 mil e 275 mil pessoas e 8 mil rebeldes.
A oposição Síria afirma que a “trégua” da Rússia serviu apenas para “enganar” a comunidade internacional.
A NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) teme que Moscovo utilize a frota de guerra, que se dirige para a Síria, para combater os rebeldes do leste de Alepo.