Primeiro-ministro do Japão faz história com Donald Trump

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De  Francisco Marques com NHK, New York Times
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Shinzo Abe é o primeiro governante internacional a apertar a mão ao Presidente-eleito dos Estados Unidos depois das eleições norte-americanos de 8 de novembro.

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O primeiro-ministro do Japão tornou-se esta quinta-feira no primeiro governante internacional a apertar a mão a Donald Trump desde que o empresário se tornou, a 8 de novembro, Presidente-eleito dos Estados Unidos da América.

Durante hora e meia, Shinzo Abe esteve reunido com o sucessor de Barack Obama na Trump Tower, em Nova Iorque, onde o Presidente-eleito está sediado. A filha do empresário, Ivanka Trump, também esteve presente.

President Trump's first meeting with Japanese Prime Minister Shinzō Abe was a success! #MAGApic.twitter.com/v9wR8DB35b

— Alison Arkin (@Cronikeys) 18 de novembro de 2016

No final da reunião, o chefe do Governo nipónico não abriu o jogo, evitando comentar as posições anti-Japão defendidas por Trump ao longo da campanha nem sequer se teriam sido abordadas as alegadas exigências de Tóquio começar a pagar melhor a proteção militar norte-americana ou o futuro da parceria transpacífica acordada por Obama e criticada pelo então candidato presidencial.

Shinzo Abe recusou “entrar em detalhes sobre a reunião”. “No entanto, acredito que sem confiança a aliança entre os nossos países nunca irá funcionar. Após este encontro, estou convencido de que o senhor Trump é um líder em quem podemos confiar”, garantiu o primeiro-ministro do Japão antes de rumar ao Peru para participar na cimeira da Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC).

Renegado de Obama regressa com Trump

Outra das notícias à volta de Donald Trump prende-se com a formação da equipa com quem o Presidente-eleito vai trabalhar na Casa Branca. O nome mais recente a juntar-se à lista de convidados é o do Tenente Michael Flynn, de 57 anos.

Donald Trump is said to offer the post of national security adviser to Michael Flynn, a retired general https://t.co/cJEjeHPYsypic.twitter.com/LGGQGWbwr0

— The New York Times (@nytimes) 18 de novembro de 2016

O antigo diretor da Agência de Inteligência da Defesa (DIA, na sigla original) foi afastado há dois anos pela administração Obama devido às posições extremistas assumidas na guerra contra o terrorismo islâmico.

Apoiante de Trump durante a campanha presidencial, apesar de ser um democrata registado, Michael Flynn vai voltar ao ativo agora como conselheiro do Presidente para a Defesa Nacional.

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