A Ucrânia "mais próxima da UE" e longe da Rússia três anos depois do "Euromaidan"

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A Ucrânia recordou esta segunda-feira o terceiro aniversário do “Euromaidan”, o movimento herdeiro da “revolução laranja” de 2004, que levou à queda do presidente pró-russo do…

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A Ucrânia recordou esta segunda-feira o terceiro aniversário do “Euromaidan”, o movimento herdeiro da “revolução laranja” de 2004, que levou à queda do presidente pró-russo do país.

Milhares de ucranianos recordaram junto à praça central de Kiev, os mais de 100 mortos durante a vaga de três meses de protestos pró-europeus.

O governo de então tinha rejeitado assinar um acordo de associação com a UE, defendendo uma cooperação reforçada com Moscovo.

Segundo o presidente ucraniano, Petro Poroshenko:

“Hoje a Ucrânia e a UE estão mais próximas do que há três anos. Isto quer dizer que os planos e exigências dos ativistas do Euromaidan foram concretizados”.

As comemorações foram marcadas por um protesto das chamadas “brigadas Azov”, um grupo ultranacionalista que afirma que as promessas de Euromaidan ficaram por cumprir, nomeadamente no que se refere ao fim da ingerência da Rússia no país.

Dezenas de manifestantes violentos vandalizaram um banco russo em Kiev, à margem dos protestos de rua.

A chegada dos pró-europeus ao poder, foi seguida da anexação da Crimeia pela Rússia em março de 2014 e por um conflito no leste do país que provocou mais de 9.500 mortos.

Os acordos de Minsk, que deveriam pôr fim ao conflito em 2015, estão hoje ainda longe de ser implementados, o que aumenta a desconfiança do país face ao vizinho e antigo aliado russo.

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