"Breathing Lights": Casas vazias que chamam por pessoas

"Breathing Lights": Casas vazias que chamam por pessoas
De  Nelson Pereira
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O projecto quer chamar a atenção para os edifícios vazios nas cidades, mas também para o colapso da vida comunitária e familiar

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Durante o mês de novembro, o projeto “Breathing Lights” – Luzes que respiram – ilumina as janelas de centenas de prédios vazios em Albany, a capital do estado norte-americano de Nova Iorque, com uma luz quente que imita o ritmo suave da respiração humana.

Este projeto urbano foi criado pela arquiteta Barbara Nelson e pelo artista Adam Frelin:

“Tem sido também muito interessante ouvir as primeiras reações das pessoas. Muitos pensaram que os edifício estavam prestes a explodir, outros que se tratava de um corte de energia, ou até que são casas assombradas”, explicou Adam Frelin.

“Breathing Lights” foi o projeto vencedor de um concurso de financiamento destinado a iniciativas urbanas que estimulem a colaboração entre artistas e municípios no desenvolvimento de projetos inovadores de arte pública que enriquecem as comunidades e atraem visitantes.

O projecto quis chamar a atenção para os edifícios vazios. Foram iluminadas mais de 200 casas, em Albany, Schenectady e Troy.

“A maior parte das pessoas vê um edifício abandonado e nada mais, mas o que vemos são famílias abandonadas, uma comunidade abandonada, a sociedade começar a identificar aqui um colapso”, disse um dos voluntários que ajudaram a montar a instalação, Jerry Ford.

Trabalhando com dezenas de parceiros da comunidade e do setor privado, o projeto “Breathing Lights” inclui eventos multimédia, recuperação de edifícios, apresentações de artes comunitárias, palestras, exposições e debates políticos. Os autores esperam que quando no final da instalação as janelas voltarem a ficar às escuras, isso venha estimular outras iniciativas.

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