Áustria repete presidenciais

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De  Ricardo Figueira
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O presidente Van der Bellen enfrenta Norbert Hofer, da extrema-direita.

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Pouco mais de seis meses depois das presidenciais, a Áustria vai mais uma vez às urnas. O candidato derrotado, Norbert Hofer, recorreu dos resultados.

As eleições deram na altura a vitória ao ecologista Alexander Van der Bellen. Hofer, da extrema-direita, alegou irregularidades no voto por correspondência e conseguiu a marcação de novas eleições.

Van der Bellen acredita que vai voltar a vencer: “Nestas eleições, não se trata apenas de escolher entre dois candidatos, mas sim de escolher a direção que o país vai tomar”.

Se Hofer conseguir a eleição, vai ser o primeiro chefe de Estado de extrema-direita na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Inicialmente acusado de querer tirar a Áustria da União Europeia, o candidato direitista nega essa intenção: “Estão sempre a perguntar-me se a Áustria deve deixar a União Europeia. Não. Como país no meio da Europa, o papel da Áustria é desenvolver essa União”, disse num discurso.

Mas este não foi sempre o discurso de Hofer, que chegou a dizer que a Áustria poderia imitar os passos da Grã-Bretanha e organizar um referendo.

Nas eleições de maio, Hofer era dado como vencedor pelas sondagens. A vitória acabou por ir para Van der Bellen, por uma margem de apenas 31 mil votos.

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