EUA: Wisconsin confirma vitória de Trump sem afastar dúvidas sobre Rússia

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A recontagem dos votos no estado norte-americano do Wisconsin põe fim às dúvidas sobre a vitória de Donald Trump no sufrágio presidencial de há doze dias.

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A recontagem dos votos no estado norte-americano do Wisconsin põe fim às dúvidas sobre a vitória de Donald Trump no sufrágio presidencial de há doze dias.

O novo resultado, apurado após a nova contagem, aumentou mesmo a vantagem do republicano, que soma mais 131 votos no escrutínio.

Um número celebrado por Donald Trump nas redes sociais, como uma forma de silenciar as dúvidas levantadas pela candidata ecologista Jill Stein, promotora da recontagem.

Para Mark Thomsen, responsável da Comissão Eleitoral do Wisconsin:

“Descobrimos que os votos em Jill Stein, não foram contados devido a um erro e a recontagem permitiu-nos fazer uma avaliação das fraquezas do nosso sistema eleitoral” .

Donald Trump deverá completar a formação do seu futuro executivo, com a nomeação do novo Secretário de Estado, esta terça-feira.

Segundo a imprensa norte-americana, o atual presidente da petrolífera Exxon Mobil deverá ser a escolha de Trump para liderar a diplomacia do país.

Rex Tillerson de 64 anos é apontado como uma figura próxima do presidente russo Vladimir Putin, que o condecorou com a ordem russa da amizade em 2013.

Uma escolha que coincide com a promessa de Trump de reconciliar Washington e Moscovo em temas como a guerra na Síria, ou o levantamento das sanções ocidentais à Rússia.

Num relatório secreto, revelado na sexta-feira na imprensa norte-americana, a CIA reconhecia que a interferência russa durante a campanha das presidenciais teria como objetivo ajudar Trump a vencer o sufrágio.

Um grupo de dez membros do colégio eleitoral que deverá eleger Trump no dia 19, escreveu uma carta ao responsável dos serviços secretos norte-americanos a pedir mais informações sobre as ligações entre Trump e a Rússia.

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