Síria: Tusk reconhece falta de "eficácia" da UE

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A situação na Síria acabou por dominar grande parte da última cimeira europeia do ano, que reuniu em Bruxelas os 28 líderes do bloco comunitário.

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A situação na Síria acabou por dominar grande parte da última cimeira europeia do ano, que reuniu em Bruxelas os 28 líderes do bloco comunitário.

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, reconheceu que a União Europeia não é suficientemente “eficaz” na resposta aos atores do conflito, no fim de uma cimeira onde os Vinte e Oito decidiram prolongar as sanções à Rússia a respeito da Crimeia e da Ucrânia, mas não ousaram sancionar Moscovo pelo papel na Síria:

“Face à brutalidade do regime sírio e dos seus apoiantes, nomeadamente a Rússia e o Irão, não somos tão eficazes como gostariamos de ser, mas não somos indiferentes ao sofrimento do povo sírio. Vamos exercer pressão sobre os atores que estão presentes na Síria, usando todos os meios diplomáticos disponíveis.”

O Conselho de Segurança da ONU reúne-se novamente esta sexta-feira a pedido da França, numa iniciativa que conta com o apoio da Alemanha, para analizar a criação de corredores humanitários e tentar obter o destacamento de observadores internacionais para vigiar as operações de evacuação de Alepo.

James Franey, euronews: “Depois de um ano de negociações de paz apoiadas pelos Estados Unidos e pela Rússia, a queda de Alepo evidencia o falhanço do esforço diplomático. O tempo está a acabar para a administração Obama e para os aliados europeus para tentar obter uma solução. Em pouco mais de quatro semanas, haverá um novo presidente na Casa Branca, que parece muito mais próximo de Moscovo, do que o atual ocupante.”

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