Vários autocarros, que iam buscar feridos e doentes, às aldeias de al-Foua e Kefraya, arredores de Alepo, foram atacados e incendiados, uma informação avançada pelo Observatório Sírio dos Direitos Hum
Vários autocarros, que iam buscar feridos e doentes, às aldeias de al-Foua e Kefraya, arredores de Alepo, foram atacados e incendiados, uma informação avançada pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos e confirmada por vídeos amadores. Os autores do ataque não quererão que seja permitida a saída de rebeldes chiitas. A mesma fonte acusa dois grupos rebeldes de responsabilidade neste ataque, um deles Jabhat Fateh al-Sham, anteriormente conhecido por Frente al-Nusra.
شاهد احراق الحافلات التي كانت ستدخل#كفريا_الفوعة لإجلاء الحالات الانسانية والجرحى#حلبpic.twitter.com/wybeEnkLQl
— Cohiba (@ogero99) 18 de dezembro de 2016
Entretanto, a televisão estatal síria informava, minutos mais tarde, que outros autocarros, com combatentes e familiares, tinham já abandonado a região.
As informações que surgem do terreno são confusas, muitas vezes contraditórias. Várias forças, com posicionamentos diferentes, tentam impor-se: forças governamentais e aliados, várias fações sírias de rebeldes ou da oposição, das mais às menos extremistas, e o grupo Estado Islâmico. No meio deste “novelo de lã de aço” estão milhares de civis.
Depois de um primeiro acordo falhado, governo e alguns grupos rebeldes negociaram outro que permitia, não só a retirada de civis, mas também de combatentes rebeldes e famílias. Não é claro se este está ou não concluído.
No terreno, a crise humanitária agudiza-se. Organizações não-governamentais, como a Cruz Vermelha esperam que a situação evolua e que possa continuar-se a retirada de civis, principalmente de doentes, feridos, crianças e mulheres.
Rebels linked to al-Qaeda blamed for attacking buses involved in Aleppo evacuation deal https://t.co/mxr7yzraz5pic.twitter.com/eMgTtw2TKW
— Middle East Eye (@MiddleEastEye) 18 de dezembro de 2016