O percurso dos refugiados na Europa

O percurso dos refugiados na Europa
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Kawa, Emina, Huner, Mokdad...fugiram da Síria e do Iraque para a Europa na esperança de uma vida melhor. Vamos saber em que condições vivem agora.

Em Insiders damos a conhecer histórias com interesse humano no contexto mais amplo dos assuntos internacionais. Como na Europa temos sido testemunhas de um intenso fluxo de migrantes nos últimos tempos, fizemos muitas reportagens sobre refugiados, homens, mulheres e crianças. Histórias felizes de pessoas que encontraram uma nova casa, longe da guerra e da pobreza e histórias crueis de tráfico humano, abusos sexuais e trabalho infantil. Vamos voltar a falar destes casos.

Histórias de pessoas comuns. Histórias de pessoas que conhecemos antes, quando procuravam uma vida melhor na Europa. Os nossos reportes foram à procura destes refugiados sírios e iraquianos para perceber como é a nova vida na Europa.

A nossa primeira reportagem leva-nos até à Alemanha, ao encontro de Kawa, Emina e a filha de dois anos. Fugiram de Kobane, no norte da Síria em 2014 e conseguiram chegar até à Roménia onde o nosso reporter Hans Van Der Brelie os conheceu.

Depois de um longo calvário, que envolveu a detenção de Kawa, que acabou por ser libertado, a família voltou a reunir-se na Alemanha.
Continuam a enfrentar alguns obstáculos, como não encontrar um lugar para a filha no jardim de infância local ou ter que esperar para ter acesso a aulas de alemão. A Alemanha, de facto, acolheu mais de um milhão de refugiados nos últimos dois anos e tem de enfrentar o desafio. Mas a história de Kawa e Emina tem um final feliz: estão juntos, longe da guerra e podem começar de novo. E bem no espírito do Natal, o casal está à espera de outra criança.

Numa outra reportagem, a jornalista Valerie Zabriskie foi à procura de Mokdad Al Jobri, um refugiado do Iraque com quem falámos em janeiro. Mokdad de Bagdade encontrou refúgio no norte da Suécia. Quase um ano depois, continua à espera de resposta ao pedido de asilo no centro de refugiados a duas horas de Estocolmo. A mulher e os filhos de 3 e 5 anos continuam em Bagdade. Não teve qualquer aula de línguas, não tem trabalho e corre o risco de não receber o estatuto uma vez que a Suécia agora considera o Iraque um lugar seguro, ao contrário da Síria. Por isso pode ser deportado.

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