Tribunal turco ordena libertação preventiva de jornalistas

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A escritora turca, Asli Erdogan, e a linguista, Necmiye Alpay, foram postas em liberdade condicional por um tribunal de Istambul, na Turquia.

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A escritora turca, Asli Erdogan, e a linguista, Necmiye Alpay, foram postas em liberdade condicional por um tribunal de Istambul, na Turquia.

As arguidas, acusadas de serem “membros de uma organização terrorista”, foram detidas em agosto, juntamente com outros 7 jornalistas, durante uma rusga policial ao jornal onde trabalhavam, “Ozgur Gündem”.

O diário pró-curdo acabou por ser encerrado pelo governo, por difundir, alegadamente, propaganda do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

Sezgin Tanrikulu, um deputado da principal formação da oposição, o Partido Republicano do Povo, afirmou: “Foram libertadas de uma prisão para outra: A Turquia é como uma prisão agora. O país transformou-se num presídio para intelectuais e escritores. O facto de elas terem sido libertadas traz esperança. Em 2017, espero que outros jornalistas, amigos e Ahmet Sik, que foi detido hoje, sejam libertados”.

Esta quinta-feira, Ahmet Sik, jornalista de investigação, foi detido por causa de uma publicação na conta pessoal da rede social Twitter.

Gözaltına alınıyorum. Bir twittle ilgili olarak savcılığa götürülecekmişim.

— ahmet şık (@sahmetsahmet) 29 de dezembro de 2016

Sik já tinha estado preso, em 2011, por ter publicado uma biografia de Fethullah Gülen, o clérigo exilado nos Estados Unidos, acusado pelo governo de ter orquestrado o golpe de Estado falhado, em julho.

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