Mantém-se frágil o cessar-fogo na Síria

Mantém-se frágil o cessar-fogo na Síria
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De  Nara Madeira
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O cessar-fogo na Síria, apoiado por russos e turcos, e que entrou em vigor às 00h de sexta-feira, está preso por um fio.

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O cessar-fogo na Síria, apoiado por russos e turcos, e que entrou em vigor às 00h de sexta-feira, está preso por um fio. Se de um lado os combatentes aguardam novas ordens, do outro, e de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos aviões militares sírios lançaram, pelo menos, 16 ataques contra os rebeldes na província de Hama. Situação idêntica terá também ocorrido nos arredores de Damasco.

Muitos sírios sentem-se satisfeitos com esta trégua, ainda assim, o que querem é o fim definitivo da guerra e, alguns, o do atual regime que vigora no país:

“O cessar-fogo é bom. É bom para fazermos uma pausa nos aviões que bombardeiam e matam. As pessoas estão cansadas. Esperamos que Alá acabe com o nosso sofrimento através do cessar-fogo ou de outra forma qualquer, com a ajuda seja de quem for”, desabafa Abo Ahmad, residente de Idlib.

Aceitamos o cessar-fogo mas não podemos ficar ao lado deste exército traidor que mata as pessoas. O regime vende a Síria ao Irão e à Rússia e traz milícias de todo o lado para matar as pessoas”, adianta outro residente da mesma cidade, Ahmad al-Sayed.

O cessar-fogo fica também manchado por manifestações. Em Idlib, um grupo de pessoas saiu às ruas em sinal de protesto contra o regime de Bashar al-Assad.

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