O presidente Vladimir Putin rejeitou a proposta do chefe da diplomacia, Serguei Lavrov.
O presidente da Rússia recusou a proposta do ministro dos Negócios Estrangeiros Serguei Lavrov. Ao contrário do que tinha pedido o chefe da diplomacia, a Rússia não vai expulsar diplomatas americanos em retaliação pelo anúncio, por parte dos Estados Unidos, da expulsão de 35 diplomatas russos.
Antes, Lavrov tinha sugerido a Putin (e anunciado publicamente essa proposta) que Moscovo iria ter uma resposta simétrica, ao expulsar o mesmo número de representantes norte-americanos.
Esta medida, uma das mais pesadas sanções americanas à Rússia desde o fim da URSS, é um castigo pela alegada pirataria informática para influenciar o resultado das presidenciais norte-americanas.
A tese, defendida pelos serviços secretos dos Estados Unidos, continua a ser negada pela Rússia e pelo presidente-eleito Donald Trump, que teria sido o grande beneficiado com esses crimes informáticos.
Um complexo no Estado do Maryland, propriedade do Estado russo, foi encerrado – a administração Obama alega que o local, oficialmente com funções recreativas, estava a ser usado para fins de espionagem.
Para já, a reação de Donald Trump é cautelosa. Continua a rejeitar as acusações e diz que vai, em breve, falar com os senadores responsáveis pelas sanções. Há dúvidas sobre se vai, ou não, reverter as medidas quando tomar posse.