Sérvia quer extradição de antigo Primeiro-ministro kosovar

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De  Nara Madeira
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A detenção do antigo Primeiro-ministro kosovar, Ramush Haradinaj, pelas autoridades francesas, está a criar polémica.

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A detenção do antigo Primeiro-ministro kosovar, Ramush Haradinaj, pelas autoridades francesas, está a criar polémica. Enquanto França decide o que fazer com o ex-comandante de uma antiga guerrilha kosovar, detido pela polícia por ser procurado pela Sérvia, sob acusação de crimes de guerra, as autoridades sérvias querem a sua extradição:

“É o que vai acontecer. Recaem sobre ele tantos atos criminosos, cometidos de Glodjane até ao lago Radonjic, que é impossível contá-los. Ninguém tem o direito de minar as decisões de uma acusação independente”, adianta o Primeiro-ministro sérvio Aleksandar Vucic.

Por seu lado o Kosovo exige a libertação imediata do seu ex-chefe do executivo, detido esta quarta-feira. Pedido que foi já, formalmente, apresentado ao Ministério da Justiça francês.

Para o presidente deste país não há nada que justifique a detenção:

“Esta detenção é inaceitável, totalmente injustificada. O Exército de Libertação do Kosovo iniciou uma guerra pela liberdade e independência do Kosovo, travou uma guerra contra os atos genocidas de Slobodan Milosevic”, afirmou Hashim Thaci.

Desde 2004 que a Sérvia suspeita que Ramush Haradinaj cometeu crimes de guerra contra civis sérvios. Crimes que terão ocorrido durante o conflito no Kosovo que terminou com a declaração, unilateral, de independência desta antiga província sérvia de maioria albanesa. Situação não reconhecida pela Sérvia.

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