Michelle Obama: A primeira-dama americana que conquistou o mundo

Michelle Obama: A primeira-dama americana que conquistou o mundo
De  Maria Barradas
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Michelle Obama foi, sem dúvida, uma das primeiras-damas mais carismáticas que a América conheceu.

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Michelle Obama foi, sem dúvida, uma das primeiras-damas mais carismáticas que a América conheceu. Também uma das mais instruídas, juntamente com Hillary Clinton e Laura Bush. Escreveu sempre os seus próprios discursos, como este da convenção democrata em julho de 2016 “Quero um presidente que ensine às nossas crianças que toda a gente neste país é importante. Um presidente que acredite verdadeiramente na visão que os pais fundadores tiveram há tantos anos, de que somos todos iguais e todos fazemos parte da grande história da América. E quando uma crise acontecer não viramos as costas uns aos outros, não, apoiamo-nos uns aos outros. Porque seremos sempre mais fortes juntos”.

Michelle foi um enorme apoio e mesmo um trunfo para Barack ao longo das duas campanhas e dos dois mandatos. A vitória em 2008, que criou uma onda de esperança no mundo, provou-lhe que fez a escolha certa ao abandonar uma profissão de advogada que lhe rendia 212 mil dólares por ano. https://mic.com/articles/79103/14-things-you-didn-t-know-about-michelle-obama#.IMFEsCPvi

Sóbria como convém a uma primeira-dama e ao mesmo tempo com sentido de humor, a sua passagem pela Casa Branca foi uma lufada de ar fresco.

Mãe de duas meninas, Michelle Obama preocupou-se sempre com o futuro das jovens americanas. Recentemente assumiu a liderança o programa Let Girls Learn, uma iniciativa do governo dos Estados Unidos para garantir que as raparigas norte-americanas têm acesso à educação que merecem.

Transformou-se num ícone de moda e aproveitou a sua imagem para alertar e agir contra a obesidade infantil, um dos flagelos da sociedade americana das últimas décadas, em campanhas como Let’s Move.

O movimento seguiu-se a uma cimeira promovida pela Casa Branca sobre a Publicidade e o Marketing para as crianças, em matéria de alimentação, que reuniu a indústria alimentar e especialistas da área da saúde e a levou a participar em aulas de culinária e em refeições nas escolas ao lado das crianças.

Medias de todo o mundo perguntam-se o que fará Michelle Obama quando deixar a Casa Branca? E as projeções não faltam sobre o que poderá ser a vida desta mulher que encantou como poucas nas funções de primeira-dama da América.
Há quem a veja apresentar programas de televisão, voltar à advocacia, ou escrever livros. Outros apostam numa carreira política, ou na liderança de causas sociais.

Barack Obama diz que vai dar-lhe “o descanso que ela merece”, mas é pouco provável que, aos 53 anos e com a dinâmica que se lhe conhece, Michelle Obama se torne, do dia para a noite, uma simples cidadã e dona de casa.

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