Frio faz húngaros mobilizar-se pelos sem-abrigo

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De  Ricardo Figueira
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Na capital, Budapeste, a temperatura média tem rondado os dez graus negativos.

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Com Andrea Hajagos, em Budapeste

A vaga de frio congelou o rio Danúbio, mas não congelou os corações dos húngaros que estão a mobilizar-se para ajudar os sem-abrigo.

Na capital, Budapeste, a temperatura média tem rondado os dez graus negativos, um valor pouco habitual. Noutras regiões, chegou a atingir os -28º.

A cidade tem milhares de sem-abrigo e os albergues estão no máximo da capacidade. Mesmo assim, sempre se arranja mais um lugar e os responsáveis tentam convencer quem ainda vive na rua: “Tentamos fazê-los compreender que virem até um local aquecido e aceitarem a nossa ajuda pode salvar-lhes a vida. Infelizmente, as pessoas que conseguimos trazer são poucas, mesmo nestas condições extremas”, explica Zoltán Aknai, diretor de uma fundação que proporciona abrigo de urgência.

Uma das ideias dos cidadãos de Budapeste foi criar cabides públicos, onde as pessoas podem pendurar os casacos quentes, sobretudos ou impermeáveis que já não querem e deixá-los para os sem-abrigo: “Esta ideia tornou-se numa ação repetida por todo o país. Há agora cerca de 100 lugares como este na Hungria e milhares de casacos encontraram já novos donos, necessitados e que vão continuar a precisar deles, já que o frio veio para ficar, pelo menos durante mais uns dias”, conta a correspondente da euronews, Andrea Hajagos.

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