A 100 dias das presidenciais francesas os candidatos aceleram as suas campanhas, também com ações além-fronteiras.
A 100 dias das presidenciais francesas os candidatos aceleram as suas campanhas, também com ações além-fronteiras.
Emmanuel Macron, antigo socialista e candidato pelo movimento “En Marche!”, que fundou em abril de 2016, deslocou-se a Berlim, ao local onde ocorreu o atentado no mercado de Natal.
Macron esteve no país para ver como funciona um programa de integração de refugiados:
“Estou convencido de que é o destino, em termos históricos, de França e da Alemanha, lutarem juntas porque foram atingidas da mesma maneira. A Alemanha foi muito mais atingida pela questão migratória, do que França mas há uma solidariedade Franco-alemã, num espírito de responsabilidade”, afirmou Macron.
De acordo com as sondagens mais recentes o conservador François Fillon continua a ser o candidato melhor posicionado para vencer a primeira volta das presidenciais, ainda assim, perdeu algum apoio, enquanto Macron segue uma tendência inversa.
A grande questão é saber se Marine LePen se fica pela primeira volta ou se consegue os votos suficientes para chegar à segunda.
A esquerda francesa ainda não escolheu o seu candidato às presidenciais de maio. As primárias estão marcadas para 22 e 29 de janeiro, com seis homens e uma mulher na corrida. Entre eles, na sua maioria socialistas, está o atual Primeiro-ministro francês, Manuel Valls.