"Operação Marquês": Ricardo Salgado (BES) junta-se a Sócrates como arguido

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Procuradoria-Geral da República revela mudança de estatuto do antigo Presidente do Banco Espírito Santo no processo que envolve o ex-primeiro-ministro.

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Ricardo Salgado, o antigo presidente do Banco Espírito Santo, está a ser interrogado pelo Ministério Público depois de ter sido constituído esta quarta-feira arguido, no âmbito da “Operação Marquês”, indica uma nota da Procuradoria-Geral da República (PGR).

De acordo com a nota divulgada pela PGR, Ricardo Salgado “é suspeito da prática de factos suscetíveis de integrarem os crimes de corrupção, abuso de confiança, tráfico de influência, branqueamento e fraude fiscal qualificada”.

Ricardo Espírito Santo Silva Salgado foi constituído arguido esta quarta-feira de manhã e encontra-se a ser interrogado no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), no âmbito da “Operação Marquês”, na qual outro dos arguidos é o antigo primeiro-ministro José Sócrates.

O processo “Operação Marquês” conta com quase duas dezenas de arguidos, entre os quais José Sócrates, que esteve preso preventivamente mais de nove meses, e que está indiciado por fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção passiva para ato ilícito.

Ricardo Salgado constituído arguido na Operação Marquês https://t.co/R6Bme8evjo

— RTPNotícias (@RTPNoticias) 18 de janeiro de 2017

Entre os arguidos estão o empresário Helder Bataglia, Ricardo Salgado, o ex-ministro socialista Armando Vara e a filha, Carlos Santos Silva, empresário e amigo do ex-primeiro-ministro, Joaquim Barroca, empresário do grupo Lena, João Perna, antigo motorista do ex-líder do PS, Paulo Lalanda de Castro, do grupo Octapharma, Inês do Rosário, mulher de Carlos Santos Silva, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira e os empresários Diogo Gaspar Ferreira e Rui Mão de Ferro.

Dois anos após o início da investigação, que a 20 de novembro de 2014 fez as primeiras detenções, a investigação do Ministério Público continua sem que exista acusação ou arquivamento, estando prevista uma decisão do DCIAP em março.

Texto: Lusa (CMP/CC)
Edição: Francisco Marques.

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