Vaga de críticas contra decreto de Trump

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Do Iraque à ONU, passando por Angela Merkel, a vaga de críticas cresce contra do decreto do presidente norte-americano, Donald Trump que impede a entrada de refugiados e muçulmanos de sete países nos

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Do Iraque à ONU, passando por Angela Merkel, a vaga de críticas cresce contra do decreto do presidente norte-americano, Donald Trump que impede a entrada de refugiados e muçulmanos de sete países nos Estados Unidos.

O Iraque apelou Washington a rever a medida e o parlamento aprovou uma resolução a pedir ao governo reciprocidade.

O Alto-Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos afirmou que “discriminação por nacionalidade é ilegal” e a decisão de Trump “desperdiça recursos para combater o terrorismo de forma eficaz”.

“Discrimination on nationality alone is forbidden under #humanrights law” – UNHumanRights</a> Chief <a href="https://twitter.com/hashtag/Zeid?src=hash">#Zeid</a> <a href="https://t.co/EpYpEpyYrf">pic.twitter.com/EpYpEpyYrf</a></p>&mdash; UN Human Rights (UNHumanRights) January 30, 2017

Da União Europeia surgem várias as críticas, incluindo as da chanceler Angela Merkel.

“A batalha necessária e decisiva contra o terrorismo não justifica de modo algum colocar grupos de uma certa crença sob suspeita geral – neste caso os muçulmanos ou de alguém de uma certa descendência. Na minha opinião, esta ação é contra os princípios básicos da cooperação internacional para a assistência aos refugiados”, declarou Merkel.

A ordem executiva norte-americana proíbe a entrada a todos os refugiados durante 120 dias e aos cidadãos de sete países de maioria muçulmana – Síria, Líbia, Sudão, Irão, Iraque, Somália e Iémen – durante 90 dias.

As restrições serão usadas para pôr em prática um sistema de verificação minuciosa dos candidatos à entrada nos Estados Unidos.

Os cidadãos daqueles sete países que possuem uma autorização de residência permanente (‘green card’) nos Estados Unidos “não são afetados”, disse no domingo ao canal NBC o chefe de gabinete da Casa Branca, Reince Priebus, adiantando, no entanto, que poderão ser submetidos a interrogatórios aprofundados à sua chegada ao país.

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