Impulsionada pela política de estímulos do Banco Central Europeu (BCE), a zona euro confirma a sua retoma económica.
Impulsionada pela política de estímulos do Banco Central Europeu (BCE), a zona euro confirma a sua retoma económica.
Segundo os dados do Eurostat, em 2016, a economia da zona euro cresceu 1,7%, o que marca uma desaceleração face aos 2% do ano anterior. Mas no final do ano, o desempenho acelerou e foi robusto.
Entre outubro e dezembro, o PIB progrediu 0,5%, em termos trimestrais, e 1,8% em termos homólogos, tal como no trimestre precedente.
Euro area GDP +0.5% in Q4 2016, +1.8% compared with Q4 2015: preliminary flash estimate from #Eurostathttps://t.co/8krAFeAw45pic.twitter.com/yyci1wEQU7
— EU_Eurostat (@EU_Eurostat) 31 de janeiro de 2017
Os dados do crescimento ainda não são suficientes para fazer baixar o desemprego de forma significativa, mas o número de desempregados na união monetária continua a recuar.
Para o mês de dezembro, o Eurostat revela uma taxa de 9,6%, contra 10,5% um ano antes. É o valor mais baixo desde maio de 2009.
Euro area unemployment at 9.6% in Dec 2016: lowest rate since May 2009. EU at 8.2% – lowest since Feb 2009 #Eurostathttps://t.co/pWFN7pwuLypic.twitter.com/Y9D7V9ggYV
— EU_Eurostat (@EU_Eurostat) 31 de janeiro de 2017
Portugal, de acordo com o gabinete europeu de estatística, regista o terceiro maior recuo entre os Estados membros da União Europeia.
Em termos anuais, a taxa baixou dois pontos percentuais e está nos 10,2%. Mas entre os jovens portugueses de menos de 25 anos, a taxa de desemprego é de 26,6%, muito acima da média europeia.
Quanto à inflação na zona euro, a taxa anual aproxima-se da meta de 2% fixada pelo BCE. Está em máximos de quase quatro anos.
Em janeiro, a taxa de inflação homóloga era de 1,8%, sete décimas mais do que em dezembro. Mas excluindo a energia e alimentos processados, a medida seguida pelo BCE, a taxa mantém-se estável nos 0,9%.
Euro area inflation up to 1.8% in January 2016; the highest since February 2013: see flash estimate from #Eurostathttps://t.co/X0q2tkKeDbpic.twitter.com/C3KvvIEnqn
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A subida da inflação deve-se em parte à energia, que em termos anuais disparou mais de 8%. Para já os analistas não esperam uma mudança da política do BCE.