EUA: Senado confirma Rex Tillerson como secretário de Estado

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De  Miguel Roque Dias com Reuters; EFE
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O Senado dos Estados Unidos da América confirmou, esta quarta-feira, o nome do empresário Rex Tillerson para o cargo de secretário de Estado da administração de Donald…

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O Senado dos Estados Unidos da América confirmou, esta quarta-feira, o nome do empresário Rex Tillerson para o cargo de secretário de Estado da administração de Donald Trump.

Tillerson, de 64 anos, era até agora o presidente executivo da petrolífera ExxonMobil.

Na votação, 56 senadores votaram a favor e 43 contra.

Breaking News: The Senate confirmed Rex Tillerson as secretary of state https://t.co/7MDO8xPzRg

— The New York Times (@nytimes) February 1, 2017

No cerne da discórdia, as ligações do empresário a Moscovo.

Para os republicanos, Tillerson tem o perfil certo para liderar a diplomacia de Washington.

“O nosso país deixou de ser respeitado por muitos dos nossos amigos, em todo o mundo, porque nos afastamos da liderança internacional e deixámos de ser temidos pelos nossos adversários, que são muito rápidos em preencher o vácuo de liderança em todo o mundo. Estou muito satisfeito por termos um novo secretário de Estado e uma nova equipa de liderança de segurança nacional. Se há uma coisa que considero que o presidente Trump fez bem foi escolher pessoas boas”, afirma o senador John Cornyn..

“Agora, quando estamos a tentar responsabilizar a Rússia pela agressão ilegal na Europa de Leste, por crimes de guerra em Alepo e pela interferência nas eleições da nossa nação – como é que podemos confiar em alguém com um relacionamento tão próximo ao Governo de Putin para ser o nosso secretário de Estado?”, questiona o senador Martin Heinrich.

Tillerson convenceu Trump, para liderar a política externa da Casa Branca, devido à fama de hábil gestor e negociador e pelos contactos que estabeleceu com vários líderes mundiais.

O mais emblemático, aquele que mantém há décadas com Vladimir Putin.

O presidente condecorou-o, em 2013, com a “Ordem da Amizade” da Federação Russa.

Com: Reuters; EFE

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