"Sem sentido": Ban Ki-Moon rejeita candidatar-se à presidência da Coreia do Sul

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O ex-secretário-geral da ONU Ban Ki Moon anunciou que não vai candidatar-se às eleições presidenciais no seu país natal, a Coreia do Sul.

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O ex-secretário-geral da ONU Ban Ki Moon anunciou que não vai candidatar-se às eleições presidenciais no seu país natal, a Coreia do Sul.

O político justificou a decisão esta quarta-feira, face ao que considera serem as “posições egoístas” dos partidos nacionais, após ter-se reunido com os líderes das formações conservadoras.

“Sinto-me bastante frustrado pelas posições egoístas dos círculos políticos e cheguei à conclusão que não faz sentido avançar com uma candidatura”, afirmou Ban durante uma conferência de imprensa no edifício do parlamento em Seul.

Desde o seu regresso ao país que Ban Ki-Moon é alvo de vários ataques após as acusações de corrupção imobiliária que pesam sobre o irmão e um sobrinho nos EUA.

Ban, que anunciou agora que vai abandonar a vida política, era apontado como um dos candidatos favoritos à sucessão da chefe de Estado conservadora, Park Geun-hye, destituída pelo parlamento na sequência de um escândalo de corrupção.

O ex-reponsável da ONU, que não conseguiu obter o apoio de nenhuma formação conservadora à sua candidatura, foi, entretanto, ultrapassado nas sondagens por Moon Jae-in, candidato da oposição do Partido Democrático.

A convocação de eleições antecipadas está pendente da decisão do Tribunal Constitucional de confirmar a destituição da presidente.

Os juízes deverão pronunciar-se ainda este mês, abrindo o processo de 60 dias para a convocação de um sufrágio antecipado ou mantendo a data das presidenciais quando o mandato da atual chefe de Estado expira no final do ano.

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