EUA/Austrália: Refugiados criam tensão entre aliados

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De  Miguel Roque Dias com Reuters
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Terminou abruptamente o telefonema entre Donald Trump e Malcolm Turnbull.

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Terminou abruptamente o telefonema entre Donald Trump e Malcolm Turnbull.

O presidente dos Estados Unidos da América exaltou-se com o primeiro-ministro da Austrália por causa do acordo de relocalização de refugiados firmado entre os dois países.

.POTUS</a> <a href="https://twitter.com/realDonaldTrump">realDonaldTrump- speaking with Australian Prime Minister Malcolm Turnbull from the Oval Office. pic.twitter.com/6rDjoygXDD

— The White House (@WhiteHouse) January 28, 2017

No Twitter, a sua rede social de eleição, Trump escreveu que “a administração Obama concordou em receber milhares de imigrantes ilegais da Austrália” e que ia estudar este acordo, que classificou de “estúpido”.

Do you believe it? The Obama Administration agreed to take thousands of illegal immigrants from Australia. Why? I will study this dumb deal!

— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) February 2, 2017

Trump terá dito, segundo o Washington Post, que aquele foi “o pior telefonema do dia”.

Apesar da conversa intempestiva, o chefe do Governo de Camberra está otimista.

“O presidente assegurou-me que vai continuar a honrar o acordo que estabelecemos com a administração Obama, respeitante à relocalização de refugiados”, afirmou Malcolm Turnbull

'Dumb deal' drags Australia-U.S. ties to new low https://t.co/pCaSRYHAL1pic.twitter.com/fyb63JZ1lU

— Reuters TV (@ReutersTV) February 2, 2017

No acordo, assinado por Barack Obama, os Estados Unidos comprometem-se em receber 1250 refugiados, na sua maioria do Sri Lanka, Paquistão, Bangladesh, Somália, Irão e Iraque.

Atualmente, estão em centros de detenção australianos, nas ilhas de Nauru e Manus.

Em troca, a Austrália recebe refugiados de El Salvador, Guatemala e Honduras.

Com: Reuters

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