Roménia "não fez quase nada para evitar corrupção"

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O polémico decreto romeno alimentou um rol de críticas na Comissão Europeia e nas restantes instituições comunitárias.

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O polémico decreto romeno alimentou um rol de críticas na Comissão Europeia e nas restantes instituições comunitárias.

Em Bruxelas, eleva-se o número de vozes que pedem uma maior pressão da União Europeia sobre Bucareste, nomeadamente entre europedutados romenos, como Siegfried Muresan:

“Temos 10 dias para tentar inverter as coisas, porque se no espaço de 10 dias o governo cancelar o seu próprio decreto, ele não entrará em vigor, nem danificará o Estado de direito e o sistema legal. Por isso, todos os parceiros internacionais, a Comissão Europeia, mas também os seus Estados-membros e parceiros do outro lado do Atlântico, como os Estados Unidos, devem usar todas as ferramentas de que dispõem para pressionar o atual governo, para que retire esta legislação.”

Outra eurodeputada romena, Norica Nicolais, do Partido Nacional Liberal, diz que é preciso atacar a raíz do problema:

“A corrupção é um problema na Roménia, como em muitos outros países da União Europeia. É preciso combatê-la, mas infelizmente a Roménia não fez quase nada para evitar a corrupção. Precisamos de ter leis claras, leis que não dêem nenhuma possibilidade de ser interpretadas a favor de um ou de outro.”

Nas últimas eleições gerais na Roménia, a abstenção foi superior a 60 por cento, um sinal da falta de confiança generalizada na classe política.

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