"Guerra" entre Papa e Ordem de Malta chega às ruas de Roma

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De  Ricardo Figueira
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A demissão do grão-mestre da Ordem, o britânico Matthew Festing, foi a primeira em vários séculos.

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A contestação ao Papa Francisco ganhou visibilidade, este fim-de-semana, com a aparição de cartazes, um pouco por toda a cidade de Roma, a criticar o chefe máximo da Igreja Católica. Mesmo se a Câmara Municipal rapidamente cobriu os cartazes, a campanha trouxe à vista de todos o braço-de-ferro que se mantém entre o Papa e a Ordem de Malta, uma das instituições mais conservadoras ligadas à Igreja.

No Angelus deste domingo, o sumo pontífice respondeu criticando “aqueles que são guiados pela inveja e pelo egoísmo”.

A demissão do grão-mestre da Ordem, o britânico Matthew Festing, foi a primeira em vários séculos. O Papa não tem autoridade para interferir na Ordem de Malta, que é uma instituição autónoma. No entanto, terá pressionado Festing a demitir-se, depois de este ter afastado outra das figuras cimeiras da instituição.

A ordem de demitir o chanceler Albrecht von Boeselager chegou com a notícia da distribuição de preservativos a doentes de sida em África e na Birmânia.

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