Bruxelas poderá penalizar países que não querem refugiados

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De  Isabel Marques da Silva com Lusa
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A Comissão Europeia está despontada com o baixo nível de adesão dos Estados-membros ao programa de relocalização de refugiados e admite tomar medidas penalizadoras. O vice-presidente, Frans Timmermans

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A Comissão Europeia está despontada com o baixo nível de adesão dos Estados-membros ao programa de relocalização de refugiados e admite tomar medidas penalizadoras.

Numa conferência de imprensa sobre o mais recente ponto de situação, esta quarta-feira, o vice-presidente, Frans Timmermans, disse que “a Comissão pode iniciar um processo por infração, tem esse direito e certamente que o vamos ponderar, mas ainda espero que sejamos capazes de usar a persuasão no sentido político”.

“Penso que é muito injusto deixar o problema apenas nas mãos da Grécia e da Itália. Deve haver uma responsabilidade coletiva, de todos os Estados-membros, perante aquilo que se comprometeram a fazer”, acrescentou.

Portugal já recebeu quase mil dos 4500 refugiados da sua quota, mas a nível geral a percentagem de execução não chega aos 10 por cento.

Ao longo de um ano e meio, apenas cerca de 12 mil das 160 mil pessoas previstas deixaram a Grécia e a Itália para viverem noutro Estado-membro.

Alguns países, sobretudo no leste europeu, recusam-se a receber um único refugiado do programa que começou em setembro de 2015.

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