Itália e Tunísia reforçam cooperação na luta contra o tráfico de migrantes

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A Itália quer acolher menos migrantes mas em melhores condições.

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A Itália quer acolher menos migrantes mas em melhores condições. O governo italiano apresentou ontem um novo plano migratório que prevê a aceleração dos processos de expulsão de pessoas sem direito a asilo, mas também a repartição dos recém-chegados por mais centros espalhados por todo o território.

O anúncio foi feito durante a visita do presidente tunisino ao país para discutir o reforço da cooperação em matéria de migração e de luta contra o tráfico de seres humanos.

Para o responsável tunisino, Beji Caid Essebsi:

“A Europa precisa de um plano global e integrado com todos os países do sul do Mediterrâneo para controlar melhor a situação e garantir o regresso da paz e da segurança na região”.

O encontro ocorre num momento em que Itália tenta reativar os acordos de readmissão de migrantes com países como a Tunísia, o Egito ou a Nigéria.

Nos últimos três anos as autoridades italianas acolheram mais de meio milhão de refugiados, a maioria provenientes de África e 60% dos quais sem direito a asilo.

O país alberga atualmente cerca de 175 mil requerentes de asilo, em centros sobrelotados, onde os migrantes têm que esperar em média mais de seis meses por uma resposta ao seu pedido de asilo.

O novo plano migratório apresentado no parlamento na quarta-feira pelo ministro do Interior, Marco Minniti, prevê a criação de 16 novos centros de retenção com capacidade para 1.600 pessoas, contra os atuais quatro no território.

O ministro defendeu igualmente a generalização do trabalho voluntário para os migrantes durante o tempo de espera por uma resposta da comissão de asilo italiana.

Itália e Tunísia discutiram igualmente medidas para combater o tráfico de seres humanos através da Líbia, a porta de saída do continente africano da maioria dos migrantes que chegam às costas italianas.

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