O “direito de um pai a defender uma filha”, foi assim que a Casa Branca justificou a ofensiva de Donald Trump contra a cadeia de lojas norte-americanas…
O “direito de um pai a defender uma filha”, foi assim que a Casa Branca justificou a ofensiva de Donald Trump contra a cadeia de lojas norte-americanas Nordstrom.
A decisão da empresa de suspender a venda da linha de roupa de Ivanka Trump tinha sido considerada pelo novo presidente como um “ataque contra a sua marca”.
Trump tinha utilizado a conta oficial da presidência no Twitter para falar de “tratamento injusto e de uma ação incorreta”.
A Nordstrom justifica, no entanto, a decisão com o fraco desempenho da marca de Ivanka.
Para o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, trata-se de um ataque direto à filha do presidente:
“Mesmo que ela não esteja diretamente à frente da companhia, a marca tem o seu nome e há um esforço claro para atacar o nome e as posições políticas do pai. Trata-se de um ataque direto às políticas do pai e ao nome da filha”.
As declarações de Trump ocorrem depois do novo presidente ter excluido a possibilidade de um conflito de interesses entre o seu novo cargo e o universo empresarial da família.
À semelhança da Nordstream, outra cadeia de luxo norte-americana tinha anunciado na semana passada que ía suspender a venda da marca de jóias de Ivanka.
Um grupo de ativistas tinha lançado uma campanha que apela ao boicote de todas as lojas que vendam produtos das empresas Trump.