Suíça prepara referendo sobre naturalização da terceira geração

Suíça prepara referendo sobre naturalização da terceira geração
De  Ricardo Figueira
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Mesmo se a família está há três gerações a viver na Suíça, a aquisição da nacionalidade não é automática. É o que o governo da confederação quer agora mudar.

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O cartaz da campanha do “não” ao referendo suíço sobre simplificar a naturalização das terceiras gerações mostra uma mulher usando um niqab, mas a realidade é outra: A maioria dos estrangeiros de terceira geração a viver na Suíça é de origem italiana. Há também um grande número de espanhóis e turcos.

Well done Switzerland, Goebbels would have been proud #swiss#referendumpic.twitter.com/H20AFsCX5y

— G D Palmer (@GD_Palmer) February 8, 2017

Mesmo se a família está há três gerações a viver na Suíça, a aquisição da nacionalidade não é automática. É o que o governo da confederação quer agora mudar: “Trata-se de jovens que vivem aqui e nasceram aqui, os pais já nasceram aqui, foram provavelmente os avós que imigraram. São pessoas cuja casa é aqui, a única diferença é que não têm um passaporte encarnado (suíço)”, diz a ministra da Justiça, Simonetta Sommaruga.

A lei atual prevê que qualquer estrangeiro tenha de viver no país durante pelo menos 12 anos e dar provas de integração antes de requerer a nacionalidade. É uma lei que se aplica a todos os estrangeiros, mesmo se a família vive há várias gerações na Suíça.

O voto está marcado para este domingo. Todos os partidos políticos são a favor da simplificação do processo, à exceção dos populistas de direita do Partido Popular Suíço, o SVP.

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