Vice-presidente dos EUA reafirma "parceria" com União Europeia

Vice-presidente dos EUA reafirma "parceria" com União Europeia
De  Isabel Marques da Silva com Lusa
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O vice-presidente norte-americano, Mike Pence, tentou apaziguar uma certa desconfiança, assegurando que a administração de Donald Trump vai ser uma forte aliada da União Europeia, durante a visita, es

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O vice-presidente norte-americano, Mike Pence, tentou apaziguar uma certa desconfiança, assegurando que a administração de Donald Trump vai ser uma forte aliada da União Europeia, durante a visita, esta segunda-feira, a Bruxelas.

Após a reunião no Conselho Europeu, Mike Pence disse que é seu “privilégio, em nome do Presidente, expressar o forte compromisso dos Estados Unidos em prosseguir a cooperação e a parceria com a União Europeia”.

“Independentemente das nossas diferenças, os nossos dois continentes partilham a mesma herança, os mesmos valores, e acima de tudo, o mesmo objetivo. Temos de ser fortes e unidos nos esforços para enfrentar as ameaças à segurança e estabilidade na Europa”, acrescentou.

Uma postura conciliadora, contrária a de Trump, que disse ver com bons olhos o Brexit e a saída de outros Estados-membros.

O Presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, disse que “contamos, como sempre contámos no passado, com o apoio inequívoco… deixem-me repetir inequívoco, à ideia de uma Europa unida. O mundo seria definitivamente um lugar pior se a Europa não estivesse unida”.

Mike Pence também se reuniu com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e com a alta representante para a Política Externa, Federica Mogherini, tendo elencado o combate ao terrorismo como uma das prioridades, incluindo com uma referência explícita aos atentados em Bruxelas, há quase um ano.

O vice-presidente dos Estados Unidos reiterou as críticas à Rússia por causa da intervenção na Ucrânia, tema que também deverá ser abordado com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, antes de regressar a Washington.

A primeira deslocação de Donald Trump a Bruxelas está prevista para final de maio, por ocasião e uma cimeira da NATO, ao nível de chefes de Estado e de Governo, mas a Casa Branca ainda não confirmou se essa visita será aproveitada para uma cimeira UE-EUA, sugerida pelos líderes europeus.

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