Batalha de Mossul oeste poderia deslocar mais 250 mil segundo a ONU

Batalha de Mossul oeste poderia deslocar mais 250 mil segundo a ONU
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As organizações humanitárias internacionais voltam a alertar para a situação das centenas de milhares de civis em Mossul, quando o exército iraquiano prossegue o avanço sobre a zona oeste da…

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As organizações humanitárias internacionais voltam a alertar para a situação das centenas de milhares de civis em Mossul, quando o exército iraquiano prossegue o avanço sobre a zona oeste da cidade.

Segundo a ONU, a nova fase da ofensiva poderia provocar mais 250 mil deslocados, um número dez vezes superior ao número de lugares disponíveis atualmente nos campos de refugiados.

ACNUR se prepara para novo êxodo de Mossul à medida que conflito avança para o oeste https://t.co/55KbWf31Mt

— ACNUR Brasil (@ACNURBrasil) February 23, 2017

Segundo um militar, “assistimos a um êxodo de civis, sobretudo dos bairros de El Mamoune, Tel el Rayane e Tel el Romane, eles estão a ser retirados através de passagens seguras, longe da linha da frente”.

O exército iraquiano tinha ontem retomado o antigo aeroporto assim como uma base adjacente do grupo Estado Islâmico, na periferia sudoeste de Mossul.

#BREAKING - Latest map of #Iraqi advance on west #Mosul. More fronts to be opened against #ISIS very soon pic.twitter.com/a72tX3EXuy

— Iraqi PMU English (@pmu_english) February 24, 2017

Em paralelo, o primeiro-ministro iraquiano, Haidar Al-Abadi, tinha lançado um derradeiro ultimato aos combatentes para que, “deponham as armas e se rendam à justiça”.

A aviação norte-americana largou ontem vários folhetos sobre a cidade para pedir aos residentes que levantem bandeiras brancas quando se cruzem com as forças do governo.

Um habitante que conseguiu escapar, afirma:

“Eles utilizaram-nos como escudos humanos durante quatro longos meses, forçaram-nos a estar na linha da frente. Decidimos fugir e abandonar tudo o que tínhamos”.

Segundo a agência da ONU para os refugiados, as condições de vida dentro da zona sitiada estão a piorar de dia para dia com problemas como a escassez de alimentos, combustível e remédios.

A ONU calcula que cerca de 750 mil civis permaneçam ainda no oeste de Mossul, sem possibilidade de fuga, numa zona medieval e labiríntica onde a ofensiva se poderia prolongar por vários meses.

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