A retoma das discussões de paz sobre a Síria, em Genebra, é marcada por uma nova vaga de atentados suicidas no país.
A retoma das discussões de paz sobre a Síria, em Genebra, é marcada por uma nova vaga de atentados suicidas no país.
Pelo menos 40 pessoas morreram esta manhã, durante novos ataques suicidas contra dois quartéis dos serviços de segurança em Homs.
A maioria das vítimas são membros dos serviços de informação militar ou polícias, incluíndo os chefes dos dois departamentos na cidade controlada pelas forças do regime.
A ação, levada a cabo por seis bombistas suicidas foi reivindicada pela antiga frente Al-Nusra, próxima da Al-Qaida.
A ação ocorre depois de um ataque similar, atribuído ao grupo Estado Islâmico, ter morto 77 pessoas, entre rebeldes e civis, em Al-bab nos arredores de Alepo, na sexta-feira.
Nem o grupo EI nem a Frente Al-Nusra participam atualmente nas negociações internacionais.
Os ataques ocorrem num momento em que rebeldes e governo sírio parecem longe de chegar a um acordo sobre a transição política no país, dois dias após a retoma das negociações em Genebra.
Damasco e os aliados russo e iraniano continuam a defender a permanência de Bashar Al-Assad até à convocação de novas eleições.
Em paralelo, o Conselho de Segurança da ONU deverá votar uma proposta de sanções contra os responsáveis de ataques com armas químicas no território, quando tanto o EI como o regime sírio são acusados de terem utilizado este tipo de armamento.
A Rússia já afirmou que irá utilizar o seu direito de veto para chumbar a proposta.